sábado, 29 de setembro de 2012

ONU: Portugal em 50º lugar na Internet

Portugal é o 50.º país onde mais cidadãos utilizam a Internet, com 55,3 por cento de pessoas «online», número superior à média mundial de 32,5 por cento, indica um estudo divulgado esta segunda-feira pela ONU. Intitulado «Estado da banda larga 2012», o trabalho foi desenvolvido pela agência das Nações Unidas para a informação e tecnologias da comunicação (ITU), e aponta a Islândia como o país com mais cidadãos «online» (95 por cento da população). Timor-Leste, por seu turno, ocupa o último lugar da tabela, com apenas 0,9 por cento ligada à Internet. Os investigadores da ONU, escreve a Lusa, apontam que cerca de um terço da população mundial tem contacto frequente com a Internet, mas alerta para os indicadores nos países em desenvolvimento, aquém do esperado. De acordo com o estudo, apenas 20,5 por cento dos habitantes nos países em desenvolvimento tem acesso à Internet, número distante dos 40 por cento que se pretende atingir em 2015, indicam os Objetivos do Milénio para o Desenvolvimento (OMD) adotados pelos membros da ONE. O trabalho hoje divulgado realça ainda a banda larga e as telecomunicações como um «conjunto de tecnologias transformadoras» que devem mudar a forma «de comunicar, trabalhar, jogar e fazer negócios» no mundo contemporâneo. Um total de 177 países foram avaliados em critérios como o impacto económico nas telecomunicações, a penetração na população ou as políticas nacionais de banda larga. Tags: INTERNET, AGÊNCIA FINANCEIRA, ONU

Ministério Público: partilhar ficheiros na internet é "lícito"

27/09/2012 | 17:27 | Dinheiro Vivo No seguimento de um processo bastante mediático aberto pela ACAPOR - Associação do Comércio Audiovisual de Obras Culturais e de Entretenimento de Portugal - em 2011, o Ministério Público considerou que é legal partilhar ficheiros na internet em Portugal. A Exame Informática cita o despacho da polémica, que a ACAPOR já prometeu combater.
O processo dizia respeito a dois mil utilizadores de internet que alegadamente usavam redes peer-to-peer (P2P) para partilharem cópias de filmes, uma prática que a ACAPOR considerou ilegal. A queixa deu entrada na Procuradoria Geral da República e foi investigada pelo DIAP - Departamento de Investigação e Ação Penal. O despacho do DIAP critica a forma como a ACAPOR deu seguimento ao processo e determinou que os acusados não cometeram qualquer ilegalidade ao partilharem os ficheiros. "Acresce que, do ponto de vista legal, ainda que colocando-se neste tipo de redes a questão do utilizador agir simultaneamente no ambiente digital em sede de upload e download dos ficheiros a partilhar, entendemos como lícita a realização pelos participantes na rede P2P para uso privado - artº 75º nº 2ª) e 81º b) do CDADC, - ainda que se possa entender que efetuada a cópia o utilizador não cessa a sua participação na partilha", lê-se no despacho, a que a Exame Informática teve acesso. O DIAP sublinhou que os detentores dos direitos dos filmes, que na altura ainda estavam no cinema, não incluíam a proibição de disponibilização pública. A ACAPOR pretende a nulidade do inquérito, para que o processo volte ao início, e não descarta hipótese de fazer chegar queixa à Comissão Europeia.

sábado, 22 de setembro de 2012

Tecnologia: Empresa lusa expande-se no estrangeiro

A empresa portuguesa SAFIRA vai inaugurar este mês um escritório em Londres entrando assim no mercado britânico. Assim, esta empresa vocacionada para a inovação e tecnologias de informação continua a sua expansão no mercado internacional. Tal como tinha acontecido em Junho deste ano, em Barcelona, a empresa de soluções para tecnologias de informação volta a estender a sua área de influência no mercado internacional, que já tem um peso na faturação global de 53% e até ao final do ano poderá ultrapassar os 60%. Para além da presença no mercado inglês, a SAFIRA tem conquistado projetos em vários países dos quatro continentes como a Suíça, França, Dinamarca, Chile, Emirados Árabes Unidos e Angola. Em comunicado de imprensa pode-se ler que a empresa conta “com uma equipa de 130 colaboradores. Desde o início do ano, a empresa já recrutou 41 profissionais e tem mais 46 posições em aberto.” Comemorando o seu 15º aniversário, as perspetivas de crescimento até ao final do ano passam por continuar a expansão pela Europa, apostar no mercado dos PALOP, na América Latina, EUA e Médio Oriente.

Tecnologias: Empresa portuguesa abre 300 vagas

A empresa portuguesa Upgrade lançou recentemente a campanha "I want Geeks", para encontrar cerca de 300 colaboradores para as áreas das telecomunicações e das tecnologias de informação. O recrutamento decorre até ao final do ano. Ter mais de 18 anos, formação equivalente ou superior ao 12º ano nas áreas de telecomunicações ou informática e bons conhecimentos de inglês são os pré-requisitos da campanha. Quem os preencha poderá candidatar-se às várias funções disponíveis. Em declarações ao Boas Notícias, Nuno Freitas, diretor-geral da Upgrade, revelou que existe um vasto leque de recrutamentos ativos neste momento e que o número de vagas pode aumentar dependendo das necessidades dos clientes. A empresa destaca, no entanto, “quatro funções entre as mais importantes atualmente”. A Engenharia de Telecomunicações é uma delas, no âmbito da qual os colaboradores deverão fazer o "upgrade" e o "troubleshooting" a equipamentos e a identificação de problemas, elaborando relatórios. Outra das funções mais relevantes é a de Técnico de Telecomunicações, encarregue de monitorizar as redes de telecomunicações e de solucionar as respetivas avarias. Na área de Consultoria de Telecomunicações procuram-se dois tipos distintos de profissionais, um no âmbito do Planeamento e Otimização de redes e outro no setor da Implementação das Redes Móveis. Os colaboradores destacados para o primeiro cargo deverão analisar a evolução dos indicadores de qualidade de serviço, identificar degradações e respetivas causas, bem como elaborar propostas de melhoria. Na segunda função, as tarefas passam pela configuração, integração e verificação remota de Client Base Stations. Nuno Freitas Salienta que as condições de contrato e remuneração para as vagas em causa serão "definidas de acordo com as exigências da função”. A empresa espera preencher, até ao final do ano, todas as vagas nos vários projetos em que está a colaborar.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Internet Explorer: Microsoft alerta para vulnerabilidade que pode comprometer informação

in PtJornal
AUTOR: REDAÇÃO TERÇA-FEIRA, 18 SETEMBRO 2012 13:55 Empresa norte-americana lança esta terça-feira um alerta para os milhões de utilizadores do browser, que é o mais utilizado em Portugal, à semelhança de muitos outros países. Há uma vulnerabilidade no Internet Explorer que pode causar a perda de controlo sobre o sistema. O alerta é dado pela própria Microsoft, que lança esta terça-feira um aplicativo de proteção. Mesmo assim, a empresa norte-americana refere que o mesmo não corrige totalmente o problema. Até ao final da semana, a criadora do Windows deve lançar nova atualização. As versões afetadas são a 7, a 8 e a 9. A Microsoft sublinha que a versão 10 não está entre as vulneráveis. Embora não seja uma garantia, esta vulnerabilidade pode abrir uma porta a utilizadores mal intencionados. Pelo sim pelo não, a companhia norte-americana fornece uma ligação onde pode ser descarregado o aplicativo protetor. Visite aqui. O Internet Explorer continua a ser o navegador de Internet mais utilizado em Portugal. Dados de março deste ano revelam no entanto que o browser da Microsoft tem vindo a perder utilizadores de dia para dia. No início de 2011, a sua cota no mercado nacional era de 64 por cento. No final do ano, o IE registava já apenas 53. O Chrome, da Goole, e o Firefox, da Mozilla, têm vindo a ganhar terreno, sendo o primeiro aquele que mais utilizadores conquistou durante 2011. Atualmente, detém uma cota de 22 por cento em Portugal. O Mozilla fica-se pelos 19. O Internet Explorer sempre esteve envolto em grande polémica relacionada com as leis da concorrência. Até há bem pouco tempo, o browser vinha pré-instalado em todos os computadores com Windows, um facto que, na verdade, ajudou a que se tornasse o mais utilizado. Atualmente, o utilizador é convidado a escolher qual instalar, na altura do primeiro arranque do computador.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Crise não impede crescimento de 145% nas vendas de "tablets"

29 Agosto 2012 | 13:01 Isabel Aveiro - ia@negocios.pt À conta das inovações, a categoria de informática registou um dos raros aumentos, de vendas e do preço médio, da análise feita pela APED no segundo trimestre. Nas consolas, a quebra foi de 31%. A venda de “tablets” registou um dos maiores crescimentos verificados na área de bens de equipamento observados em Portugal no segundo trimestre deste ano, revelam os dados esta quarta-feira divulgados pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED). Este desempenho foi contudo contrariado por uma queda de 24% no comércio de computadores portáteis e de 20% nos tinteiros/“toners” no segundo trimestre de 2012, por comparação com igual período do ano passado. Em termos globais, os dados recolhidos pela AC Nielsen, GfK e Kantar para a APED somam em 116 milhões de euros as vendas da área informática em Portugal entre Abril e Junho deste ano, uma quebra de 13,5% face a igual período de 2011. Todavia, a categoria regista um aumento do preço médio, durante esse período, de 9,7% face aos mesmos trimestres do ano passado, o que não se verificou em mais nenhuma categoria de bens de consumo analisada pela APED. Vendas de consolas regridem em quase um terço do valor Na categoria de entretenimento, as vendas sofreram uma diminuição de 15,9% em termos homólogos, para 60 milhões de euros, com uma quebra de 11,7% do preço médio. As consolas foram o segmento que mais recuou no período em análise, 31%, antecedendo as vendas de “software”, que recuaram 23%. Com um desempenho não tão mau estiveram os livros, que contiveram a regressão a 4% face ao segundo trimestre de 2011. Já o segmento da papelaria foi o terceiro (a seguir à electrónica de consumo e das telecomunicações) a registar números positivos: cresceu 3,3%, para 10 milhões de euros em vendas.

Tecnologia 4G do iPhone 5 não vai funcionar em Portugal

Por Graciosa Silva, 13 setembro 2012 As frequências de 800HMz e 2,6 GHz, utilizadas pelas rede de quarta geração na Europa, não são suportadas pelo iPhone5. Na cerimónia de apresentação do iPhone 5, que decorreu ontem em São Francisco, a Apple anunciou que o seu mais recente smartphone estaria preparado para funcionar nas redes 4G. No entanto, esta informação estará só "parcialmente correcta", como esclarece a revista tecnológica Exame Informática. A gigante norte-americana já anunciou o lançamento de três versões do novo iPhone, duas que operam em redes GSM (família tecnológica das redes móveis europeias) e uma terceira para as redes CDMA (implementadas nos Estados Unidos e Japão). No entanto, o novo gadget não estará preparado para as redes LTE existentes na Europa. De acordo com a Cumputerworld, nenhuma das versões criadas operam nas frequências de 800 MHz e 2,6 GHz. "É devido à impossibilidade de uso destas mesmas frequências dos 800 HMz que recentemente a Exame Informática apurou que as regiões fronteiriças de Portugal não deverão ter 4G antes de meados de 2012". No entanto, Portugal não é o único país onde as incompatibilidades poderão ocorrer. Alemanha, França, Itália e Suécia poderão vir a ter o mesmos problemas. Phill Marshall, analista da consultora Tolaga Reserch disse à Computer World que "quem quiser um dispositivo na Europa terá de garantir que funciona nos 800 MHz e 2,6 GHz". No entanto, admite que a Apple possa solucionar o problema com o lançamento de uma nova versão do iPhone 5, compatível com as frequências dominantes no 4G europeu.